Jornalista que criticava políticos de Santo Antônio do Descoberto foi assassinado

Anônimo | 10:12:00 | 0 comentários


Foi isso que aconteceu em Santo Antônio do Descoberto, quando João Miranda foi assassinado, e a população está suspeitando que tenha sido crime encomendado, porque ele denunciava e criticava alguns políticos, tendo recentemente divulgado um vídeo onde supostamente o atual prefeito da cidade pagava propina para uma mulher. João era dono do site “Sad sem Censura” e também pré-candidato a vereador, portanto, o que não se pode descartar é a conotação política com o assassinato de mais um profissional de imprensa.



O assassinato de João Miranda está longe de ser um caso isolado, precisando ser bem investigado para que se possa chegar aos autores antes das eleições, para assim impedir que políticos usem essa desgraça para tirar proveito acusando sem provas seus adversários, e principalmente caso seja mesmo um crime político, a sociedade fique sabendo quem foi ou foram os autores e se houveram mandantes e quem são eles. Nesse momento, isso é o mínimo que pode ser feito.
As cidades do entorno estão se tornando palco da política mais violenta e suja que se pode imaginar. Pelas redes sociais pode se avaliar as graves ameaças feitas geralmente por correligionários de determinado político aos correligionários de políticos adversários.

Em Águas Lindas de Goiás, a perseguição aos jornalistas que criticam atos políticos começa pelo “processismo”, indo até às ameaças corriqueiras feitas pelos grupos do WhatsApp, ao ponto de um correligionário de um candidato ameaçar outro de um adversário dizendo: ????????/ e como se tivesse carta branca do patrão, ainda falava escancaradamente o nome sem temer nem mesmo uma representação criminal.
Nós da TV CMN, quase que diariamente ouvimos insinuações a recebemos ameaças veladas, por parte de alguns políticos e de seus correligionários, numa tentativa de calar a imprensa que não se alia à eles e principalmente denuncia e critica seus atos.



COMENTÁRIO DO REPÓRTER:

É sempre assim no período, quando inexplicavelmente os profissionais de imprensa são mortos e acaba ficando por isso mesmo. Esperamos que a o brutal assassinato de mais um jornalista não fique apenas na perpetuação da pergunta: “Quem matou João Miranda?” Ou nos bochichos pelas esquinas da cidade.

Carlos Leal, sem papas na língua.

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